Valongo espera receber 250 mil pessoas na Expoval, que vai decorrer entre os dias 6 e 10 deste mês em simultâneo com a Expocidades, mostra turística do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular. O local onde tudo se concentra é o parque urbano de Ermesinde.
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A 15ª edição da Expoval muda de figurino: deixa de ser apresentada em stands e “passa a ser uma mostra empresarial”, uma “mostra das capacidades empresariais do concelho”, como referiu aos jornalistas José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara de Valongo, durante a apresentação dos certames, que decorreu nesta sexta-feira no Fórum Cultural de Ermesinde.
O evento conta com a presença de “empresas de dimensão internacional”, segundo o autarca, e vai decorrer sob o tema “Valongo, Serras do Porto”. O ambiente é, de resto, um dos focos principais, sendo disso exemplos a conferência sobre sustentabilidade agendada para o dia 8, e exposições como a intitulada “Por cá – retratos da natureza”, que vai estar patente no Fórum Cultural.
Representando um investimento de 370 mil euros, dos quais 180 mil são suportados pela Câmara, a Expoval vai incluir muitas outras atividades, como degustação de produtos locais, concertos, conversas com ferroviários, workshops, espaço para escalada, trabalho ao vivo de artesãos, jogos tradicionais e um espaço infantil.
Quanto à Expocidades, visa potenciar o turismo de proximidade na grande região que é formada pelo Norte de Portugal e pela Galiza e que congrega sete milhões de pessoas, como lembrou Xoán Vázquez Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico. O responsável adiantou que a entidade está a trabalhar em novos conceitos, com destaque para o turismo policêntrico e o turismo de autor, que poderão vir a ser aplicados nos próximos anos.
Com o turismo policêntrico visa-se contrariar a prática das pequenas estadias em grandes cidades, levando as pessoas a visitar também outras zonas do mesmo território. O segundo conceito, que Xoán Mao comparou à “cozinha de autor”, teria como objetivo levar o turista a explorar locais únicos e exclusivos. Ideias a desenvolver em parceria com as universidades mas também com as empresas locais, “empresas de gente nova”, como disse, e não com os grandes operadores do setor.