Um incêndio, de causas ainda não apuradas, destruiu, este sábado, a fábrica de produção de feltro para colchões Guimavil, em Avanca, Estarreja. A fábrica Joviflex, contígua e do mesmo grupo, escapou às chamas que deflagraram pouco depois das 15 horas.
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Nenhuma delas estava a laborar. As chamas foram controladas quase quatro horas depois, com o auxílio de uma centena de bombeiros.
Um autotanque dos bombeiros de Estarreja capotou quando se dirigia para o combate ao fogo, provocando ferimentos nos dois ocupantes. O chefe António Afonso, 44 anos, ficou ferido com mais gravidade, suspeitando-se de traumatismo crânio-encefálico. A bombeira Gracinda Pinho, 30 anos, sofreu ferimentos ligeiros, entre os quais a fratura do braço direito. Ambos foram observados no Hospital de Aveiro.
Fumo visto a quilómetros
Na fábrica que ardeu trabalhavam oito funcionários, que preparavam o feltro para o enchimento de colchões, tarefa que era realizada na unidade contígua por 50 pessoas. Foi o feltro, material altamente inflamável, que dificultou o combate às chamas, cujo fumo provocado era visível a vários quilómetros de distância.
Os bombeiros foram retirando o material inflamável, com ajuda de retroescavadoras e empilhadores manobrados por funcionários e vizinhos das fábricas, para diminuirem a carga térmica. As labaredas consumiram a quase totalidade da Guimavil e afligiram os proprietários, que viram parte do grupo empresarial destruído. Uma das sócias teve mesmo de ser assistida e transportada ao hospital.