O anho assado com arroz de forno a lenha, um dos mais significativos e genuínos pratos da região do Baixo Tâmega em formato de Festival, está de regresso a Baião, com lugar marcado na Feira do Tijelinho. O mega repasto decorre numa tenda "com condições de conforto e frescura", garante a autarquia baionense, entidade organizadora do festival, que é inaugurado ao jantar de sexta-feira e que se prolonga até domingo.
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O anho assado com arroz de forno a lenha vai ser confecionado por dois restaurantes nos típicos alguidares de barro onde "uma rica calda" proveniente da cozedura de várias carnes é a base do "inigualável" arroz. Quem não for apreciador de anho tem, como alternativas, a vitela ou bacalhau.
O prato principal encontra nos vinhos verdes da sub-região de Baião, com destaque para a casta Avesso, o acompanhamento ideal. A broa de milho cozida no local, o bazulaque, identificado na região como "verde" por conter carnes verdes do porco, são outros ingredientes indispensáveis no repasto.
"A gastronomia é uma das marcas pelas quais Baião é conhecido e é com muito gosto que mais uma vez vamos acolher milhares de pessoas no nosso território, para que possam degustar os nossos sabores, maravilhar-se com as paisagens e serem bem recebidos pela hospitalidade dos baionenses. A projeção que este evento confere a Baião, assim como a dinamização económica que traz para o território", Paulo Pereira, autarca de Baião.
Menus variados e animação constante
O menu completo, que inclui as entradas, o prato principal e a sobremesa tem um custo de 25 euros. Em alternativa, o comensal pode optar apenas pela refeição (15 euros) e pagar os complementos pretendidos à parte, tal como as bebidas. "Desta forma é possível ajustar o preço da refeição às preferências dos consumidores", explica a organização.
O festival abre esta sexta-feira, 29 de julho, às 18.30 horas com uma arruada a cargo do Grupo de Bombos da Associação de Trabalhadores da Câmara Municipal de Baião.
Para além da atuação do duo Leo & Leonardo, sábado, 30 de julho, a animação será uma constante durante todo o festival, cabendo os ranchos folclóricos, grupos de concertinas, grupos de bombos e a Banda da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere, que ao longo dos três dias irão percorrer o recinto levando alegria, música e cantares ao desafio a todas as mesas.
No festival há também lugar para o artesanato concelhio, que tem nas bengalas de Gestaçô e nas cestas de Frende os seus principais embaixadores.