Em dois anos, Olga Macedo "nunca viu o dinheiro" que a instituição "Dar a sorrir", da Póvoa de Varzim, angariou com a venda das toneladas de plásticos recolhidas para ajudá-la a conseguir uma prótese para a perna que perdeu aos seis anos, vítima de atropelamento.
Corpo do artigo
A mulher, residente em Lago, Amares, percebeu que não era caso único quando leu a notícia, na edição de domingo do JN, sobre a estéril campanha de tampinhas feita em nome de Ricardo André, um menino de Santo Tirso que precisa de uma cadeira de rodas. A mesma associação envolvida e uma história idêntica à sua não podiam ser mera coincidência. "Sinto-me burlada", queixa-se Olga, de 43 anos.
Conta que a "Dar a sorrir" terá iniciado a recolha "há cerca de dois anos", prometendo--he que as verbas angariadas seriam canalizadas para a compra de uma nova prótese, uma "necessidade urgente" cifrada nuns cinco mil euros impossíveis para uma família com três filhos a estudar (dois menores), casa para pagar e parcos recursos financeiros - a reforma por invalidez de Olga é de pouco mais de 200 euros.
Leia mais na edição e-paper ou na edição impressa