O incêndio que deflagrou na segunda-feira em Ponte de Lima tem esta quarta-feira uma frente ativa de seis quilómetros que chegou à freguesia Vitorino de Piães e que ameaça habitações localizadas na linha de fogo.
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Em declarações à agência Lusa, às 9.30 horas, o comandante de operações Carlos Lima lamentou a falta de meios aéreos no combate às chamas para travar esta frente de fogo.
"Esta frente está a preocupar-nos muito. O vento está a favor dos bombeiros. A única dificuldade é aceder à frente de fogo. A informação que tenho é que não há meios aéreos para este teatro de operações. Dizem-nos que há outras prioridades no país e que para este incêndio não há disponibilidade de meios aéreos", referiu.
Segundo Carlos Lima, nas freguesias Rebordões (Santa Maria), Correlhã, Facha e Seara há "pequenos reacendimentos que os bombeiros, exaustos, vão conseguindo resolver".
As chamas deflagraram às 22.47 horas de segunda-feira. De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11.45 horas, o fogo mobilizava 167 operacionais, apoiados por 52 viaturas. Havia, a esta hora, 75 fogos ativos em Portugal continental, que mobilizavam um total de 3535 operacionais, mais de mil veículos e 29 meios aéreos.