O contrato de consignação que permitirá que se dê início à construção do complexo aquático de formação da Lavandeira foi assinado, esta terça-feira, entre a Câmara de Gaia e a Rigel S.A. Num investimento de 10 milhões de euros, o projeto prevê um tanque com oito pistas, entre outros equipamentos. A construção terá início no primeiro trimestre de 2023.
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O objetivo passa por construir uma infraestrutura que complemente a área desportiva existente, transformando esta zona, que já conta com o Centro de Alto Rendimento, num grande centro desportivo e de lazer, de promoção de aprendizagem desportiva e lúdica, aliado ao conforto de um espaço natural em pleno centro da cidade.
A construção deverá arrancar nos próximos 90 dias, tendo um prazo estimado de duração de cerca de um ano e meio.
O projeto inclui um tanque com oito pistas, seis das quais de 25 metros e adequadas às atividades formativas. Existirão mais duas de 50 metros, para formação avançada, e ainda um tanque de aprendizagem infantil, com uma pista de 10 metros e uma zona spa (com jacuzzi, sauna e banho de vapor).
O equipamento contará também com um ginásio com mais de 1000 metros quadrados, quatro salas de aula de grupo polivalentes, uma ludoteca, um parque de estacionamento para 150 veículos e uma piscina exterior com zona de solário.
Criação de emprego
Para Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia, "este equipamento está direcionado para as pessoas e para o crescimento da cidade, não tendo, por isso, surgido de uma inspiração momentânea".
"Acredito que vai ser o primeiro de outros e que será um investimento modelo para os promotores e para a nossa cidade, fazendo realmente a diferença na vida dos seus utilizadores", completou.
Esta infraestrutura terá ainda um papel importante na criação de postos de trabalho. Ao longo da obra será responsável por cerca de 100 empregos e, depois disso, durante a gestão do equipamento, irá criar 50 postos de trabalho diretos.
Trata-se de um investimento de 10 milhões de euros, realizado em terreno municipal, sendo que a Câmara de Gaia atribuiu a concessão para a construção e exploração por um período de 40 anos. Por sua vez, a Autarquia será responsável pela área social, nomeadamente pela gestão e patrocínio do uso por parte das escolas e associações locais.