O Executivo de Gondomar, liderado por Marco Martins, aprovou esta sexta-feira na reunião pública da Câmara a proposta de reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2,5%. A oposição - os três vereadores do PSD e a da CDU - absteve-se.
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Com a redução da taxa a aplicar, Marco Martins concretiza "o compromisso eleitoral que assumiu nas últimas Autárquicas de reduzir 2,5% por cada ano", o que implica "cerca de 580 mil euros de perda de receita". "A ideia é que ao fim dos próximos quatro anos, consigamos baixar a taxa em 10%", afirmou.
"peso significativo".
O presidente da Câmara explicou ao JN que tomou esta esta opção, porque "o IMI tem um peso significativo" na vida das famílias e "atinge, por isso, mais pessoas do que a redução do IRS".
Foi igualmente aprovada esta sexta-feira a proposta do IMI diferenciado, com duas taxas, sendo a mais baixa nas freguesias do alto concelho (Foz do Sousa, Covelo, Melres, Medas e Lomba).
Com esta medida, os residentes no alto concelho tem uma redução do IMI, face às restantes freguesias.
O autarca salienta que "Gondomar ainda é o único concelho no país com taxas diferenciadas".
De resto, a intenção é que em Gondomar continue também a vigorar o IMI familiar, que permite descontos (que vão dos 30 até aos 70 euros) a famílias com dois ou mais dependentes.