A greve da função pública levou esta sexta-feira ao encerramento ou ao funcionamento a meio gás de escolas, hospitais, centros de saúde e câmaras municipais nos distritos de Évora e Portalegre.
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No caso da cidade de Évora a greve levou ao fecho de todas as escolas. O mesmo aconteceu em muitos concelhos do distrito, como é o caso de Montemor-o-Novo, Vendas Novas, Arraiolos, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa.
No caso da cidade de Portalegre, a greve encerrou pela primeira vez todas as escolas e jardins de infância.
De acordo com a União de Sindicatos do Norte Alentejano as escolas secundárias de Campo Maior e Mouzinho da Silveira de Portalegre, assim como os agrupamentos escolares de Crato, Avis e Castelo de Vide, "são alguns dos que estão de portas fechadas".
No que diz respeito à saúde, no Hospital do Espírito Santo de Évora, segundo João Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, "a greve está a afetar vários serviços, devido à adesão na ordem dos 85%" entre os assistentes operacionais.
A adesão deixou os hospitais de Portalegre e de Elvas a funcionar e meio gás e levou mesmo ao encerramento de alguns centros de saúde.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), não há recolha de lixo em Arraiolos, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Portel, Reguengos de Monsaraz e Redondo.
De acordo com o mesmo sindicato, a greve deixou ainda a funcionar a meio gás as câmaras municipais do distrito de Portalegre, sendo que no caso concreto da autarquia de Avis, a adesão foi de 100 por cento.