Guardas da GNR adquirem e colocam corrimão à porta de casa de idosa com pouca mobilidade
É o trabalho diário do cabo Santos e do cabo Lopes, da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário do Destacamento Territorial de Évora, mas poucas vezes têm visibilidade. Nas suas rondas diárias, deram conta que D. Francisca, 88 anos, já quase não saía porque não conseguia descer os degraus de casa. Adquiriram e instalaram um corrimão na entrada, que facilitou a sua rotina.
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É, explica o responsável pelas relações públicas do Destacamento Territorial de Évora, tenente-coronel Rogério Copeto, o trabalho invisível mas diário de "pessoas com elevado caráter, sensibilidade e formação em direitos humanos".
Segundo o tenenete-coronel, a equipa especial de policiamento comunitário, já havia construído, em colaboração com uma Junta de Freguesia, por exemplo, uma rampa nas escadas de acesso à casa de um idoso que já não conseguia sair há muito tempo.
Por vezes, estas histórias que fazem parte do dia-a-dia daqueles profissionais da guarda têm visibilidade através das redes sociais, mas, confessa o tenente-coronel Rogério Copeto, seria importante que chegassem mais longe, "para que se saiba que o nosso trabalho não é só multar".