Helicóptero de combate a fogos já chegou a Famalicão 

O meio aéreo, que integra o Dispositivo Especial de Incêndios Rurais (DECIR), estava previsto chegar no início de junho, mas tal não aconteceu. O JN pediu esclarecimentos sobre o atraso na chegada à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) no dia 14 de julho, mas a entidade não respondeu e remeteu alguns dos esclarecimentos solicitados para a Força Aérea Portuguesa, que até esta quarta-feira também não deu qualquer resposta.

Ontem, o Campus da Proteção Civil famalicense recebeu o meio aéreo e a respetiva tripulação composta por cinco elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR. Além disso, a ANEPC também afetou ao Centro de Meios Aéreos de Famalicão situado no Campus, uma equipa do Serviço de Brigada de Salvamento e Luta Contra Incêndios, composta por três elementos, e um operador de telecomunicações dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave.

A Câmara de Famalicão celebrou um protocolo de colaboração com a ANEPC e a Associação dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, que prevê a cedência gratuita do direito de utilização da Base de Apoio Logístico e o heliporto municipal à ANEPC. Esta tem ainda a  possibilidade de usufruir de todas as valências do Campus da Proteção Civil de Famalicão.

Para Mário Passos, presidente da Câmara de Famalicão, este acordo deu “mais um fruto”. “Com este meio aéreo e a equipa que o acompanha, a região Norte fica melhor preparada para prevenir catástrofes e salvaguardar a segurança de cidadãos e bens. Será, sem dúvida, um recurso valioso no combate aos incêndios rurais”, afirma. 

O Campus contempla o Centro Municipal de Proteção Civil, o Centro de Meios Aéreos e uma Base de Apoio Logístico, com capacidade para alojar cerca de uma centena de operacionais, para reforço de meios, bem como a Base da Equipa de Análise e Uso do Fogo (EAUF) da Força Especial de Proteção Civil (FEPC) da ANEPC, que funciona durante todo o ano.