Universidade de Trás-os-Montes terá de voltar a criar Conselho Geral
O Tribunal Central Administrativo do Norte decidiu, esta sexta-feira, que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai ter de retomar a escolha dos membros externos do Conselho Geral, contribuindo para desbloquear um impasse que dura há meses naquela academia.
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Em causa a constituição deste órgão, cujas eleições têm estado envoltas em dúvidas devidos aos procedimentos usados para a cooptação de personalidades externas, mais concretamente a possibilidade de a maioria absoluta necessária poder ser obtida não por voto secreto, mas sim por votação nominal de braço no ar e com o desempate a ser feito pela presidente do órgão.
É este Conselho que elege depois o reitor, uma situação premente, uma vez que o até agora reitor, Emidio Gomes, está de saída para assumir a liderança da Sociedade Metro do Porto. Para ocupar o cargo há dois pretendentes: Luís Ramos e João Barroso.O caso avançou para tribunal, com pedidos de "anulação das deliberações de 19 de março de 2025, de 21 de março de 2025, e de 24 de março de 2025, relativas ao procedimento de cooptação dos membros externos [personalidades externas de reconhecido mérito, não pertencentes à instituição] da UTAD" e de "condenação da UTAD em retomar a escolha dos membros cooptados".