O corpo de um homem desaparecido desde sexta-feira no rio Sado ainda não foi encontrado, mas a capitania do porto de Setúbal prossegue as operações de busca com diversas embarcações, numa extensão de cerca de 2,5 milhas.
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A informação foi avançada cerca das 12:45 pelo capitão do porto de Setúbal, comandante Duarte Cantiga, que coordena as operações de busca no rio Sado, para tentar localizar o homem desaparecido na sequência da colisão de um galeão com a ponte do IC1 em Alcácer do Sal.
Duarte Cantiga adiantou à Lusa que as operações de busca "estão a decorrer numa área de 2,5 milhas a jusante do local do acidente".
"Estamos a falar de uma zona conhecida por "pescoço de cavalo", onde a probabilidade de passar um corpo submerso é muito reduzida. Os meus homens estiveram lá há pouco e conseguiram atravessar o rio com água pelos joelhos, pelo que é pouco provável a passagem de um corpo naquele local", explicou.
O capitão do porto de Setúbal referiu ainda que neste momento não faz sentido alargar o perímetro das buscas, uma vez que a maré vai começar a encher e a tendência será para empurrar o corpo para nascente e não para a foz.
Duarte Cantiga admitiu a possibilidade de, mais tarde, estender as operações de busca a uma zona mais vasta, incluindo o estuário Sado, e defendeu que, "para já, não é necessário o recurso a meios aéreos".
A Câmara de Alcácer do Sal, proprietária do galeão Pinto Luísa, que colidiu com a ponte do IC1, admite que o acidente poderá ter sido provocado por uma "falha mecânica" aliada "à forte corrente e ao vento que se fazia sentir no rio Sado".