David Paiva, de 60 anos, morreu ao início da tarde desta quinta-feira, na empresa onde trabalhava, na Maia, atingido por pesadas vigas metálicas. Operário morava em S. Romão do Coronado, na Trofa, e dançava no rancho local.
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A notícia correu depressa em S. Romão do Coronado, Trofa, e deixou consternada a freguesia onde David Paiva nascera e era muito conhecido, por dançar no rancho folclórico local: o operário da Socidias, uma empresa de estruturas metálicas situada em Folgosa, Maia, acabara de morrer de forma trágica, ao início da tarde de ontem, na sequência de um acidente de trabalho ocorrido num pavilhão da fábrica.
O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros de Moreira da Maia pouco antes das 14 horas, mas, à chegada dos operacionais ao local, já nada havia a fazer para salvar a vida de David, de 60 anos: ao carregar para um camião vigas metálicas com várias toneladas de peso, as estruturas soltaram-se e atingiram mortalmente o funcionário que ali trabahava há quatro anos, segundo apurou o JN.
Além dos nove elementos dos bombeiros de Moreira da Maia, foi mobilizada a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João e a Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Ermergência do INEM, para prestar apoio aos colegas que assistiram à tragédia. A Autoridade para as Condições do Trabalho e a GNR também estiveram no local, a fim de apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.
Em S. Romão, David Paiva é recordado como uma pessoa “querida” e “participativa”, já que, além do rancho, também fazia parte da Associação Recreativa e Desportiva do Coronado. Era casado com Isabel Paiva, presidente do Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado. Deixa três filhos e um neto.
O JN tentou, no local, contactar a administração da empresa, mas não obteve resposta. O contacto telefónico indicado no site da fábrica também esteve sempre indisponível.