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Humberto Brito, atual presidente da Câmara de Paços de Ferreira, é recandidato ao cargo pelo PS. Foi eleito pela primeira vez em 2013, pondo fim a 37 anos de governação social-democrata. Em 2017 reforçou a maioria e obteve 64,76% dos votos, elegendo mais um vereador - passou a cinco mandatos - e remetendo o principal partido da oposição, o PSD, para apenas dois representantes no executivo. Se for reeleito cumprirá o terceiro e último mandato à frente da autarquia.
A aprovação do nome de Humberto Brito não foi, no entanto, isenta de polémica. Mesmo depois de ter sido indicado pela Concelhia e ratificado pela a Distrital do PS, perante algumas condições que a estrutura local queria impor nas listas, o autarca chegou a dizer que "com este PS" não seria recandidato. Para pôr fim à situação, a Distrital avocou o processo autárquico, devido "à conflitualidade interna", e a gestão passou a ser feita por Humberto Brito.
Do lado do PSD, a aposta recai sobre Alexandre Costa, líder da Concelhia. É empresário e está na política desde 2005, sendo presidente da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira desde 2013. Nas últimas autárquicas, o PSD ficou-se pelos 29% dos votos.
Entre os nomes já assumidos à liderança do município está o de João Paulo Carvalho, um empresário, de 51 anos, que se candidata pela CDU. É uma mudança de rosto em relação a 2017. Nessas eleições, a CDU obteve 1,33% dos votos.
É também já conhecido o nome da candidata do Chega. Trata-se da advogada Cátia Teixeira Santos, de 29 anos.
Pelo CDS-PP o candidato será Ludgero Pereira, um advogado de 50 anos natural de Freamunde. Em 2017, o partido obteve 1,11% dos votos.
Nas últimas eleições autárquicas, houve ainda um candidato do Partido Trabalhista Português, mas, para já, não são conhecidos mais nomes.