Sessenta quilómetros de perímetro, sete mil hectares de área ardida, 11 feridos ligeiros, uma casa de segunda habitação perdida, além de prejuízos com palheiros, construções devolutas, hortas e alfaias agrícolas são os ingredientes do balanço do incêndio de Castelo Branco.
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O fogo mantém-se ativo desde as 15.09 horas de sexta-feira, dia 4 de agosto.
José Guilherme, o comandante regional do Alentejo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil fez o balanço esta manhã de domingo, no posto de comando estacionado em Sobreira Formosa, no concelho de Proença-a-Nova, o mais fustigado pelas chamas.
Aos jornalistas deu conta que "o incêndio já não tem propriamente uma frente, mas quatro pontos quentes, que se até ao final do dia forem consolidados e não provoquem novos reacendimentos, o incêndio poderá ser dado como circunscrito".
Seguir-se-ão as fases de rescaldo e consolidação, que podem demorar vários dias, dependendo de um efetivo mais reduzido que o dos mais de mil operacionais que ainda estão no teatro de operações.
Os pontos quentes que causam ainda grande preocupação estão no concelho de Proença-a-Nova, nomeadamente entre Pedra do Altar e Foz do Cobrão, a oeste de Gaviãozinho, a este de Carregais e entre a Catraia e Aldeia Cimeira.