Moradora de Vilaça questiona Executivo sobre risco de cheias com a criação de um centro logístico.
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A criação de um centro logístico da empresa Torrestir, na freguesia de Vilaça, em Braga, está a preocupar a população, avançou, na segunda-feira, uma moradora, na reunião descentralizada do Executivo Municipal. Angélica Noversa foi a Fradelos, onde decorreu a sessão, para questionar a maioria sobre "o que vai ser feito para colmatar os problemas" da implementação da empresa, nomeadamente, ao nível "da poluição sonora", "acessos" e "impermeabilização dos solos", temendo "cheias" nas urbanizações próximas.
"Somos uma freguesia rural que vai ter uma empresa logística a entrar de rompante", lamentou a moradora, levantando dúvidas sobre se foram cumpridos os requisitos na aprovação do projeto "como de interesse público".
Na proposta que foi aprovada, no ano passado, pelo Executivo, a empresa aponta para um investimento de cinco milhões de euros. Antes, os responsáveis já tinham garantido a criação de 200 empregos com o projeto. O autarca, Ricardo Rio, garantiu ainda, na segunda-feira, que a questão das acessibilidades e os leitos de água "foram acautelados".
Mercado polémico
A reunião ficou, também, marcada pelas críticas da Oposição ao encerramento do mercado municipal à segunda-feira. Sobre isso, a vereadora Olga Pereira, garantiu que o Município criou um cartão de "cliente profissional" que permite acesso ao espaço. A responsável adiantou, ainda, que está em cima da mesa o alargamento do horário, às quintas e sextas-feiras.