<p>O Governo conta dar por concluída, até ao final do ano, a requalificação a realizar nos dois serviços de urgência básica do distrito: Monção e Ponte de Lima. À espera de visto do Tribunal de Contas, as obras estão estimadas em 2,4 milhões.</p>
Corpo do artigo
O Ministério da Saúde espera encerrar este ano com os dois serviços de urgência básica (SUB) do Alto Minho devidamente instalados: Monção e Ponte de Lima. A garantia foi, ontem, deixada em Viana do Castelo pelo secretário de Estado da tutela, Manuel Pizarro, segundo o qual o Governo aposta em "construir o que falta", no que concerne à reestruturação da rede nacional de urgências. A aguardar por visto do Tribunal de Contas (TC), as intervenções a realizar apresentam um custo de 2,4 milhões de euros, destinando-se a "fatia de leão" à Urgência do Hospital de Ponte de Lima (1,8 milhões), valência que, para o membro do Governo, apresenta-se como "muito má para utentes e profissionais".
Aludindo ao SUB de Monção - cujo arranque das obras de instalação chegou a estar previsto para Janeiro passado -, o governante considerou tratar-se de espaço "de altíssima qualidade, que garante boas condições de trabalho aos profissionais e de atendimento ao público". De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, Martins Alves, as obras no SUB de Monção (instalado, provisoriamente, em contentores, desde o arranque da valência, a 1 de Outubro passado) devem iniciar-se "no dia seguinte" ao visto do TC.
Referindo-se ao SUB de Ponte de Lima, aquele responsável indicou que a intervenção visa a ampliação da Urgência, "que ficará, então, com excelentes condições, contrariamente ao que existe neste momento". Segundo disse, as obras na unidade limiana devem prolongar-se por sete meses.
Falando à margem das comemorações do Dia Internacional da Mulher, ontem realizadas na cidade, Martins Alves assinalou, ainda, que para apreciação pelos ministérios da Saúde e Finanças está protocolo firmado entre a Unidade de Saúde do Alto Minho e o Instituto de São João de Deus, com vista à cedência de instalações do Hospital da Gelfa (em Caminha) para um serviço de cuidados continuados na área da demência. Propriedade da Unidade de Saúde alto-minhota, o antigo hospital psiquiátrico foi desactivado há mais de uma década.