A partir deste sábado é possível ir ver as gravuras do vale do Côa em caiaque. É claro que é preciso remar, talvez molhar um pouco as calças, mas sendo verão até sabe bem.
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Que o diga o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, que, juntamente com o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro, remou pelo rio Côa fora, com a água a salpicar para dentro da embarcação, entre os sítios da Penascosa e do Fariseu. E assim abriram simbolicamente este novo modelo de visitas, "mais fresco e mais simpático" segundo o ministro.
Permite observar algumas gravuras no sítio da Ribeira de Piscos que não estão acessíveis de outra forma. "Uma visita muito interessante", haveria de concluir o ministro na primeira paragem de um percurso até à Canada do Inferno, que tem a meio um repasto repleto gastronomia regional. Trata-se, segundo Bruno Navarro, de um "apelativo suplementar que dá a possibilidade de os visitantes degustarem os produtos regionais". A visita vai custar 35 euros por pessoa, preço que inclui o farnel.
Esta iniciativa é uma forma de a Fundação Côa Parque assinalar os oito anos do Museu do Côa e os 22 anos do Parque Arqueológico do Vale do Côa, no ano em que se assinala o 20º aniversário da classificação da Arte do Côa como Património da Humanidade, pela UNESCO.
O transporte até ao sítio da Penascosa, ponto de partida dos caiaques, foi feito em dois dos velhinhos jipes iniciais, que já estavam encostados por não funcionarem e que foram totalmente recuperados. Agora até têm ar condicionado. Até ao final do ano a Fundação vai ainda adquirir mais dois novos veículos para aumentar a capacidade de resposta ao aumento de turistas.