Começaram, esta segunda-feira de manhã, os trabalhos de remoção das cerca de quatro mil toneladas de resíduos remanescentes do complexo do Cachão, o que acontece quinze dias depois da assinatura do contrato de adjudicação da prestação de serviço, entre a Agro-Industrial do Nordeste e a empresa Ferrovial.
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"É um dia histórico para o Cachão e para os habitantes depois de cinco anos a conviverem com este passivo ambiental", afirmou a presidente do Município de Mirandela, no arranque desta empreitada que representa um investimento de 266 mil euros, financiado pelo Fundo Ambiental e prevê um prazo de execução de 120 dias, mas existe o compromisso da empresa que o prazo possa vir a ser encurtado e que os trabalhos possam ficar concluídos até ao final do ano.
A polémica com os resíduos no complexo do Cachão arrasta-se há 5 anos, desde o primeiro incêndio, em Setembro de 2013, num dos armazéns onde a empresa Mirapapel depositou plástico prensado e outro material. Já em Fevereiro de 2016, num outro pavilhão usado pela mesma empresa deflagrou um novo incêndio.