A história de Susana, 38 anos, é uma entre centenas que entopem todos os dias os tribunais. Divorciada, desempregada, sem casa e com duas filhas para criar, as dívidas acumularam-se. Sem meios, pediu ajuda ao tribunal, com um plano de insolvência pessoal.
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A primeira assembleia de credores realizou-se, ontem, sexta-feira. Resignada, Susana compareceu no Tribunal de Gondomar. "Sou desempregada há muitos anos, tenho o 12.º ano mas o centro de emprego diz que não há nada para mim. Desesperada, já pedi um trabalho qualquer, nem que fosse a lavar estradas, mas nada. Não sei o que fazer", conta. "Não tenho casa, mobília, nada", prossegue, explicando que vive com a filha de quatro anos num quarto alugado, enquanto a mais velha está ao encargo dos avós, porque não tem condições para tratar das duas.
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