António Veloso, sócio-gerente do café Chave D'Ouro, em Braga, é "otimista por natureza". Mas o número de clientes que está a receber esta segunda-feira, na reabertura do estabelecimento após o estado de emergência, "superou as expectativas".
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As portas abriram às 7:30 horas e, nem meia hora depois, já estava a receber os primeiros clientes para o pequeno-almoço. "As pessoas queriam mesmo sair à rua e vir até a um café", considera o empresário, admitindo que o bom tempo e o regresso às aulas também ajudaram a encher as mesas das esplanadas, que ganharam dimensão, com a permissão em trazer mesas e cadeiras até aos passeios, por parte do Município de Braga.
"Contava ter até 40% do café cheio e estou com 70%", adianta ao JN. Atualmente, o espaço funciona com sete mesas no interior, mais 16 entre a esplanada coberta e descoberta.
Cafés, água, cerveja, mas também muitos hambúrgueres e outras refeições rápidas foram servidas ao almoço. "Temos recebido desde idosos a jovens", conta António Veloso, de máscara na cara, à semelhança dos funcionários. Os clientes também só a podem tirar enquanto estão sentados à mesa.
Junto aos balcões há desinfetante e os separadores de acrílico travam o contacto entre clientes e funcionários. O estabelecimento tem, também, uma aplicação móvel com os menus que dá, ainda, a possibilidade de fazer o pedido sem chamar o funcionário. "Também pode usar a aplicação para chamar o funcionário quando precisar e até fazer pagamentos", descreve António Veloso.
Além de uma maior aposta nas novas tecnologias, o empresário aproveitou o estado de emergência para renovar o espaço. "Antecipámos as obras que tínhamos previsto para 2021 e reabrimos de cara lavada", conta.
Para compensar a redução de horário para as 23 horas - antes fechavam só às 2 horas -, o espaço passa, também, a estar aberto ao domingo.
"Quero manter a equipa toda a trabalhar", conclui.