Estudantes de Cucujães apresentam os mesmos sintomas de gastroenterite - diarreia, vómitos e mal-estar geral.
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No Agrupamento de Escolas de Cucujães, em Oliveira de Azeméis, também há crianças doentes com sintomas de uma eventual intoxicação alimentar, revelou hoje à Lusa a directora desse organismo.
O problema começou por ser detectado no Agrupamento Bento Carqueja (onde a situação afecta cerca de 70 crianças de escolas da Feira dos 11, da Abelheira e de Ossela), mas agora também os estudantes de Cucujães apresentam os mesmos sintomas de gastroenterite - diarreia, vómitos e mal-estar geral.
"Em três das nossas cinco escolas, hoje faltaram às aulas cerca de 40 alunos", afirmou Gabriela Reis, directora do Agrupamento de Escolas de Cucujães.
"Isto pode dever-se a várias razões, porque não sabemos ao certo porque é que as crianças estão a faltar, mas temos informação de que muitas delas estão doentes".
A mesma responsável diz que "ainda não há dados oficiais sobre o número de crianças doentes e as causas do problema", mas adianta que em causa estão alunos de estabelecimentos de ensino em Rebordões, Faria de Cima e Faria de Baixo.
"Quinta-feira faltaram às aulas ainda mais alunos do que hoje", observa Gabriela Reis, "mas a situação parece estar a regularizar-se e não há razão para pânico".
Os alimentos que se vêm consumindo nessas escolas desde a passada segunda-feira estão agora a ser sujeitos a testes, efectuados pelo delegado de Saúde Pública de Oliveira de Azeméis e pela empresa Eurest Portugal, que abastece as cantinas dos referidos estabelecimentos de ensino.
Entretanto, Gabriela Reis garante que estão a ser seguidas as orientações do delegado de Saúde, no sentido do "arejamento dos espaços, do reforço da higienização dos refeitórios, do corte com [alimentos] derivados do leite e do consumo de muita água e fruta".
Segundo a directora do Agrupamento de Escolas de Cucujães, o mesmo problema de saúde pública está também a afectar os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Fajões, ainda em Oliveira de Azeméis.
A Lusa contactou a direcção desse organismo, mas ninguém esteve disponível para prestar declarações sobre o assunto.