Oito militares da GNR de Salvaterra de Magos vão ser realojados em residências da câmara até que estejam concluídas as obras de uma escola desativada, que vai substituir o atual posto, sem condições de habitabilidade.
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Estes militares, num total de 20, como são oriundos de localidades distantes, dormem e cozinham nas instalações do atual posto, que estão degradadas sobretudo nessas áreas. Por isso, a autarquia vai realojar os oito militares durante o mês de fevereiro em casas camarárias, até que o novo posto esteja pronto.
O município anunciou que vai avançar com uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para as obras de adaptação de uma antiga escola primária a futuro quartel da GNR, que deverá ter uma comparticipação de fundos comunitários em 85% do seu custo final.
O Ministério da Administração Interna (MAI) vai contribuir com 10% do valor, cabendo à câmara municipal os restantes 5%, que serão feitos com a cedência de património, não havendo assim investimento em dinheiro por parte da câmara neste processo.
A decisão saiu de uma reunião entre a presidente do município, Ana Cristina Ribeiro (BE); o secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna, Juvenal Silva Peneda, e elementos da GNR, a pedido da autarca, a fim de analisar as condições do posto local.
A escola onde vai funcionar o novo posto da GNR vai continuar a ser propriedade do município, enquanto o MAI assume o pagamento das despesas de manutenção do edifício.
A autarquia espera candidatar o projeto ao QREN e ter a consequente aprovação o "mais rapidamente possível", para que as obras de recuperação e a adaptação da escola a posto de GNR avancem o quanto antes, mas sem adiantar datas.
Até que as futuras instalações estejam em funcionamento, o atual posto da GNR de Salvaterra de Magos vai continuar a funcionar em termos operacionais e a servir de atendimento à população.
A Associação dos Profissionais da Guarda/GNR alertou, no início de janeiro, que o atual posto da GNR de Salvaterra de Magos "não reúne as condições mínimas de funcionamento, habitabilidade e mesmo de higiene, em claro prejuízo para as condições de serviço dos profissionais e para com a imagem dada pelas forças de segurança às populações".
