Sistema de Salvamento Balnear de Matosinhos percorre as praias do concelho durante todo o ano e dá assistência dentro e fora da água. Em 2023, salvou 64 pessoas do outono à primavera
Corpo do artigo
Quem percorre a frente marítima de Matosinhos, entre a zona da Anémona e Angeiras, já não estranha: cruzar-se à beira-mar com o amarelo vibrante das carrinhas “pick-up” da equipa de salvamento balnear é rotina com mais de uma década, e o estereótipo de que os nadadores-salvadores só estão nas praias no verão diluiu-se há muito. Aliás, é entre o outono e a primavera que o serviço regista mais atividade: em 2023, salvou 64 vidas fora da época balnear e apenas quatro nesse período, indica Vítor Gomes, que coordena a equipa desde 2020. Abril foi o pico: foram salvas 39 pessoas do mar.
O balanço pode parecer inesperado, mas é explicável: “Cada vez se vê mais gente a fazer praia fora da época balnear, quando as praias não são vigiadas”, observa o coordenador do Sistema de Salvamento Balnear (SSB), enquanto em Matosinhos Sul - a praia mais problemática - um banhista se livra da roupa para se aventurar no mar.