As operações de busca pelo pescador António Calisto, desaparecido no rio Douro na quarta-feira, estão a decorrer de forma condicionada, devido ao intenso nevoeiro que se faz sentir na zona. A fraca visibilidade inviabilizou o recurso ao helicóptero e a uma mota de água.
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Em declarações ao JN prestadas ao início da tarde desta sexta-feira, o comandante Serrano da Paz, adjunto do capitão do Porto do Douro, referiu que não foi possível retomar as buscas logo pela manhã por causa do "nevoeiro intenso junto à barra".
Entretanto, as condições melhoraram e continuam envolvidas nas operações uma lancha da Polícia Marítima e a corveta "António Enes". Não está previsto que os Bombeiros Sapadores de Gaia voltem a juntar-se aos outros meios, uma vez que durante dois dias varreram uma vasta área do rio, tendo feito vários mergulhos.
António Calisto, de 65 anos, caiu ao rio Douro na manhã de quarta-feira, quando ia pescar. O alerta foi dado por outros pescadores que estavam junto ao molhe norte da barra e viram o barco "Aurora de Luxo" à deriva e sem ninguém.
O pescador de Lordelo do Ouro, Porto, era muito experiente e bom nadador.
Ainda segundo aquele responsável, no final do dia será feita uma avaliação da situação para se decidir se os trabalhos prosseguem amanhã. Em todo o caso, a Polícia Marítima faz sempre patrulhas diárias.