Nos próximos quatro dias, a elite do parapente nacional está concentrada em Mirandela, na segunda prova do campeonato nacional da modalidade, que vai contar com cerca de 80 pilotos, entre eles os campeões de 2009 (Nuno Gomes e Sílvia Ventura), bem como Nuno Virgílio que lidera o ranking nacional e que foi o vencedor da prova em 2009.
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A prova "vai originar grandes momentos de voo livre em que o prazer de voar se alia à competição pelo título de campeão nacional", afirma o presidente da direcção do Aero Clube de Mirandela (ACM), que organiza a prova, em parceria com a federação portuguesa da modalidade e a escola WIND.
Este é um desporto "em que a vitória em cada etapa e também os títulos finais se decidem, cada vez mais, por diferenças na casa do segundo, evidenciando a competitividade e destreza exigidas aos atletas", sublinha Francisco Batista.
O dirigente está orgulhoso pelo salto qualitativo que a prova tem tido - já foi considerada a melhor do país -, mas sublinha que "são necessários mais recursos humanos". No entanto, revela que "já existem algumas conversações com entidades locais para apresentar uma candidatura à organização de uma prova internacional", afirma.
Os pilotos de parapente voam sem qualquer ajuda motorizada, em perfeito voo livre, pelo que, têm que saber tirar o melhor das condições atmosféricas que enfrentam, aproveitando as correntes térmicas para, até à meta, conseguirem passar por todos os pontos marcados pelos comissários da prova, o que será medido e verificado pelo descarregamento dos dados do GPS do piloto e que testemunha todo o seu percurso de voo. No final de cada dia de competição, haverá uma análise do melhor voo do dia pelo piloto que o efectuou.
Durante os quatro dias de competição haverá um programa de lazer para cativar iniciados e público interessado para a prática do parapente.