O candidato da coligação "O Porto Somos Nós" (PSD/CDS/IL) congratulou-se, esta quinta-feira, pelas alterações em estudo pela Câmara do Porto para a segunda fase do metrobus. Pedro Duarte considera, porém, que persiste a necessidade de se reavaliar todo aquele projeto para que não se cometam "novos erros irreversíveis".
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Para Pedro Duarte, o facto de estarem a ser estudas alterações à segunda fase do metrobus, para o troço entre a Avenida do Parque e o Castelo do Queijo, resulta "do envolvimento dos portuenses, ao exercer pressão cívica sobre o projeto" para que se evitasse o abate direto de mais de 80 árvores na Avenida da Boavista. O que, vinca, se materializou "numa petição com milhares de assinaturas", que encabeçou, "e uma concentração na Avenida da Boavista, a 24 de maio".
"O envolvimento dos portuenses levou a uma vitória que demonstra como a mobilização da sociedade faz a diferença e que a defesa do património natural da cidade é uma prioridade partilhada pelos portuenses", considera o candidato.
É que, as alterações atualmente em estudo pela Câmara do Porto implicam que se poupe o abate de 86 árvores para a implementação da segunda fase do metrobus. Alterações que, segundo a Metro do Porto, podem vir a prejudicar o tempo de viagem anunciado.
Por isso, em comunicado, Pedro Duarte considera que "as soluções atualmente em estudo representam um passo na direção certa". No entanto, "continuam a evidenciar as fragilidades de um projeto marcado pela improvisação, por sucessivos atrasos e por opções técnicas que colocam em causa o futuro da mobilidade no Porto e a qualidade de vida na Avenida da Boavista".
Daí que, o candidato da coligação "O Porto Somos Nós" insista que "todo o projeto metrobus deve ser reavaliado de forma séria e responsável, antes de se cometerem novos erros irreversíveis". "O futuro da mobilidade e da sustentabilidade do Porto exige soluções modernas, ambientalmente sustentáveis e que reforcem a identidade da cidade", sustenta.