Objetivo é, nos passeios estreitos, proteger passageiros da chuva lançada pelos carros.
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O objetivo é dar mais conforto a quem espera pela chegada do autocarro mas a nova modalidade de se colocar as paragens ao contrário, de costas para a estrada, está a surpreender os portuense que questionam se algum erro não aconteceu na colocação destes novos abrigos cujos modelos são mais modernos e dotados com equipamentos digitais que vão assegurar informação e apoio aos clientes dos transportes.
"Não faço ideia do que aconteceu! Não é normal. Deve ter sido um erro qualquer, um engano dos trabalhadores que montaram a paragem", diz José Lopes, a olhar para o equipamento montado há poucos dias na Rua de S. Dinis. "Será que é por causa da chuva?", questiona Álvaro Sousa. A Câmara do Porto confirma e ao JN explicou que este é um modelo muito normal no Reino Unido e que está a ser aplicado no Porto no caso de passeios estreitos e na necessidade de "proteger os passageiros da chuva lançada pelos carros".
650 novos abrigos
Na Rua de S. Roque da Lameira uma outra paragem está virada ao contrário e outras poderão surgir com o plano de substituição de todos os abrigos da STCP da cidade, até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, num total de 650.
Esta empreitada envolve, também a instalação de 400 mupis, 100 outdoors e 60 painéis publicitários e decorre do concurso que a Câmara do Porto lançou para concessionar a publicidade no mobiliário urbano da cidade.