A Praça da República, no Porto, vai ser requalificada. O investimento estimado é de 1,5 milhões de euros, para concretizar em 300 dias. Vai ser lançado um concurso público para a realização da empreitada.
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A ideia é manter o valor patrimonial da praça, mas aumentar os espaços verdes e sobretudo a zona relvada, para servir de "zona de recreio",explicou Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto, na reunião de Executivo desta segunda-feira.
De acordo com o projeto, a praça vai ter caminhos com muretes e alguns bancos em madeira a pensar nos idosos. As atuais estátuas vão ser "muito acarinhadas" e a palmeira existente no centro da praça vai manter-se. Segundo Filipe Araújo, vão ser plantados 13 mil arbustros e 150 árvores.
Segundo o projeto, da Faculdade de Ciências do Porto, pretende-se que a zona relvada seja "um convite ao recreio". O vereador do PSD Alberto Machado ainda sugeriu que fosse criado um parque infantil na praça mas Teresa Marques, da Faculdade de Ciências, enfatizou: "Gostaríamos que o parque infantil fosse o próprio jardim".
Para se criar sombra, de acordo com o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, serão plantados 13 mil arbustos e 150 árvores. Aliás, na zona central da praça não haverá qualquer monumento ou escultura. Terá apenas a palmeira que já existe no jardim.
A vereadora da CDU Ilda Figueiredo sugeriu que fosse criado um anfiteatro. Teresa Marques explicou que esse espaço central, com a palmeira, já funcionará como anfiteatro, "sem o ser de uma forma óbvia". "Todo o jardim pode ser um espaço para grandes eventos", acrescentou.
Na Praça da República (Jardim Teófilo Braga) serão criados vários caminhos, com muretes de granito, conduzindo à zona central com a palmeira, onde serão colocados alguns bancos de madeira a pensar nos mais idosos. "As estátuas existentes serão todas acarinhadas" garantiu.
Segundo Filipe Araújo, a obra vai custar 1,5 milhões de euros e tem um prazo de execução de 300 dias. "É uma praça muito especial da cidade mas está num estado de degradação muito acentuado", referiu o vice-presidente da Câmara do Porto.