O presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca do Rosário e funcionário da Sicasal, João Lima, coloca a hipótese da fábrica não voltar a laborar, devido ao incêndio que esta manhã deflagrou nas instalações.
Corpo do artigo
O autarca disse à agência Lusa estar convicto que "a fábrica não voltará a laborar", considerando que se tal suceder é uma "perda para o país e para a região de Mafra e Torres Vedras". Na empresa trabalham cerca de 600 pessoas.
João Lima, que também é funcionário da empresa "vai para 40 anos", disse que "o incêndio começou cerca das 7 horas e propagou-se rapidamente à área de produtos frescos".
"Começou na sala de embalagem, onde há caixas de cartão e embalagens de plástico, e começou a propagar rapidamente" a outras áreas da fábrica, adiantou.
Alguns "colegas tentaram com os extintores apagar o primeiro foco de incêndio mas o fumo e as labaredas eram tais que eles não conseguiram e tiveram que ir alertar as pessoas para saírem das instalações", acrescentou.
"Em cerca de um quarto de hora a parte dos frescos, uma parte extensa, ficou toda a arder", lamentou o presidente da junta de freguesia referindo que "duas horas passadas desde o início do incêndio há muito fumo".
Em relação à origem do fogo João Lima aponta como hipótese mais viável um curto-circuito.
A Protecção Civil "não registou, até a ao momento, qualquer vítima", adiantando contudo que ainda é prematuro "avançar mais informações".
No local estão "meios de 18 corporações, que envolvem 89 bombeiros apoiados por 34 veículos, de acordo com a Protecção Civil.