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A mais de três meses das Autárquicas são já cinco os candidatos a presidente da Câmara de Beja.
O PS recandidata Paulo Arsénio, que há quatro anos derrotou o "dinossauro" comunista João Rocha, depois de apenas um mandato à frente da Câmara de Beja, e de outros 33 como presidente em Serpa. O PS liderou pela primeira vez a autarquia da velhinha "Pax Julia" em 2009, com Jorge Pulido Valente, num mandato de durou somente quatro anos.
Aliás, e desde a saída do histórico Carreira Marques, que esteve 23 anos no poder, Beja conheceu, nos últimos quatro mandatos, outros tantos presidentes, numa alternância entre comunistas e socialistas, sempre com o PSD longe dessa luta.
A CDU indicou Vítor Picado como cabeça de lista, vereador durante os últimos 12 anos. Natural de Cabeça Gorda, é desde 2005 o único candidato comunista que tem residência fixa e constante no município.
No âmbito da coligação do PSD/CDS, que em Beja agrega outras formações, Nuno Palma Ferro, professor do Ensino Básico e Secundário e antigo presidente da Associação de Patinagem de Beja, lidera o projeto "Consigo Beja Consegue". Há quatro anos, os sociais-democratas, que concorreram sozinhos, conseguiram apenas 5,38% dos votos.
O Bloco de Esquerda (BE) anunciou Gonçalo Monteiro, um gestor comercial, de 31 anos, que reside em Beja desde 2001 e há mais de uma década que está filiado no BE. Natural de Vila Nova de Gaia, nas Autárquicas de 2017 integrava as listas do Bloco à União de Freguesias de Pontinha e Famões, concelho de Odivelas
Através das redes sociais, Pedro Pinto, de 44 anos, revelou que é candidato numa lista do Chega, acusando PS, PCP e PSD de serem "o sistema implantado".
Na autarquia bejense são eleitos sete vereadores, sendo que em 2017 quatro dos eleitos foram socialistas e três comunistas.