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Joaquim Jorge, atual presidente da Câmara Municipal deverá renovar a candidatura pelo PS. Quebrou, há quatro anos, e pela primeira vez, o domínio do PSD no município.
Em 2016, o social-democrata, Hermínio Loureiro, renunciou à presidência da Câmara e viu-se envolvido num processo judicial que iria atingir também o seu sucessor, Isidro Figueiredo. O PSD acabaria por perder as eleições, um ano depois, com Ricardo Tavares como candidato.
Joaquim Jorge, vereador da Oposição nos dois mandatos anteriores (2013-2017) conquista a presidência e alcançou a maioria na vereação. O atual presidente e também reconhecido empresário, gerindo uma empresa na área das tecnologias de informação e comunicação, tenta, agora, repetir o mesmo feito eleitoral.
A próxima eleição autárquica fica marcada, à Direita, pelos desentendimentos internos no CDS-PP, que concorre em coligação com o PSD. A candidata será Carla Rodrigues, atual vereadora pelo PSD e ex-deputada na Assembleia de República. A formalização da coligação levou à demissão de cinco elementos da Concelhia centrista. Contestam que os atuais presidentes de Junta não se possam recandidatar e ameaçam apresentar-se como independentes.
Em 2017, o PS conquistou 50,4% dos votos, PSD 34,23%. Sem eleitos, o CDS alcançou 5,06%, BE 2,37% e PCP-PEV 1,55%.
Vitor Silva, empresário, foi o escolhido para se candidatar pelo CHEGA.