Novo presidente da Federação Académica do Porto toma posse esta quarta-feira. Questões ambientais e sociais vão merecer destaque. Saída de graduados para o estrangeiro também preocupa.
Corpo do artigo
O recinto do Queimódromo, na Circunvalação, no Porto, vai ter uma espécie de mini-Lipor para reciclar os resíduos produzidos durante o evento dos estudantes, em maio. Este ano, 70% dos resíduos, incluindo 14 toneladas de vidro, já foram reciclados, e o objetivo de Francisco Porto Fernandes, que hoje toma posse como novo presidente da Federação Académica do Porto (FAP), é incrementar este conceito de sustentabilidade e fazer da Queima das Fitas de 2024 um "festival verde", à imagem do que sucede com outras grandes organizações.
"Um exemplo para a sociedade", reforça, sobre a Queima, por norma mais falada pelo frenesim e por alguns excessos. No âmbito da estratégia da sustentabilidade, também as sobras alimentares serão aproveitadas. A FAP vai reforçar os laços com instituições de solidariedade, nomeadamente as que apoiam os sem-abrigo, e encaminhar os géneros não consumidos para "famílias e pessoas com necessidades".