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Alberto Costa é a escolha da Concelhia do PS para continuar a governar a Câmara de Santo Tirso. Em 2017, numa lista chefiada por Joaquim Couto, os socialistas ganharam com maioria absoluta (53,8%), numa clara vantagem relativamente à parceria PSD-CDS (35,6%). Arrecadaram seis lugares na vereação, deixando a coligação de Direita confinada a três.
Em 2019, Joaquim Couto (histórico socialista que ocupou vários cargos, entre os quais o de governador civil do Porto, entre 1999 e 2002) foi constituído arguido na "Operação Teia", por suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, e renunciou à presidência da Câmara. Seria substituído pelo vice-presidente Alberto Costa, que será o próximo cabeça-de-lista.
Vai bater-se com Carlos Alves, professor e candidato pelo PSD, José Magalhães (CDU), licenciado em Psicologia, Ana Isabel Silva (BE), investigadora, e Joana Guimarães (Chega), formada em Ciências Económicas e Empresariais. Às eleições apresenta-se também o médico pediatra Henrique Pinheiro Machado, liderando o movimento independente "Pr'a Frente Santo Tirso".
No Portugal pós-25 de abril, Santo Tirso tem sido um bastião do PS e só entre 1981 e 1985 é que o poder foi parar a outras mãos, na altura à Aliança Democrática (AD).