Foram suspensas as buscas pelo casal de Guimarães que desapareceu no mar, entre a Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Agora, a Polícia Marítima continuará atenta nos patrulhamentos diários por terra, mas, no mar, não voltará a haver buscas.
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“Passadas as 72 horas sobre o alerta de desaparecimento, suspendemos as buscas por mar”, explicou, ao JN, a comandante das capitanias da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, Mónica Martins.
Agora, a única esperança é que os corpos possam vir a dar à praia nos próximos dias, mas é apenas uma hipótese. A cunhada do casal, que estava com eles e que foi encontrada sem vida, ao final da tarde de sexta-feira, apareceu junto ao molhe norte do porto da Póvoa de Varzim, uma zona com muitas rochas e várias cavidades, onde facilmente os outros corpos podem ter ficado presos.
A mulher, de 67 anos, foi encontrada sem vida, no mar. Uma vez que tinha saído de casa com o casal de cunhados - que permanecem incontactáveis -, as autoridades acreditam que os três tenham sido arrastados pelo mar. O alerta foi dado por um familiar no sábado às 16.32 horas. As buscas começaram de imediato, por terra e por mar, com a ajuda dos Bombeiros, GNR, PSP, nadadores-salvadores, pescadores e concessionários de praia. Prolongaram-se até ao final do dia de ontem.
O casal, de 63 anos, natural da freguesia de Longos, Guimarães, estava emigrado, há vários anos, em França.