Um mês depois da sua inauguração, o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC) começa a atrair operadores, a ganhar grande movimento, sobretudo de turistas estrangeiros, mas ainda está longe da estimativa dos 43 milhões de pessoas por ano.
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"Estamos ainda no início mas está a correr bem. Nas primeiras semanas houve alguma confusão porque as pessoas não estavam habituadas e desconheciam a existência do terminal mas agora estamos a operar sem problemas", afirmou ao JN um dos funcionários que se encontram na bilheteira.
No cais de embarque, camionetas da Internorte e da FlixBus recebem passageiros. Trata-se do término de linhas do serviço de transporte rodoviário de passageiros intermunicipal e inter-regional, nacional e internacional. Esta localização do TIC privilegia a ligação com outros modos de transporte: STCP, metro, comboio e táxi.
Seja como for, a operação do TIC está ainda longe da realizada no Terminal do Campo de 24 de Agosto que tem neste momento cerca de 650 movimentos por dia, entre partidas e chegadas, contando com 15 cais de embarque e desembarque.
A Câmara do Porto quer retirar o tráfego de pesados do centro da cidade. "A transferência gradual dos outros operadores para o TIC é um processo natural que vai acontecer porque há uma oferta hoje que não existia há dois meses", refere Pedro Baganha.
Nesse sentido, a autarquia está a "trabalhar" com a Transdev, a maior operadora nacional e gestora do Terminal do Campo de 24 de Agosto, "no sentido de haver um aproveitamento do TIC que é o que faz sentido, retirando essas carreiras do centro".