Câmara conseguiu esta sexta-feira alienar o imóvel. No local vai nascer uma residência para estudantes, uma zona comercial e estacionamentos.
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À segunda tentativa, a Câmara de Aveiro conseguiu vender, hoje, o terreno situado junto ao hospital, por cerca de 2,5 milhões de euros, depois de na primeira hasta pública, realizada em março, o mesmo não ter tido compradores interessados. Do lote de imóveis que foram postos inicialmente à venda pela Autarquia, só ficou agora por vender um conjunto de terrenos para construção, localizado na envolvente da Capela Nova das Quintãs.
Dos 32 imóveis que a Autarquia tinha decidido alienar, no início do ano, o terreno situado entre o Hospital de Aveiro e a antiga reitoria da universidade era o mais caro e o único que obedecia a uma condicionante: quem o comprou tem, agora, que construir no local um edifício com uma residência para estudantes com 200 quartos, uma zona comercial e dois parques de estacionamento – um à superfície e outro em cave, de usufruto público, mas explorado por privados. O terreno foi adquirido pela empresa Coordenada Decisiva Lda., com sede em Vouzela. O preço base de licitação era de 2,475 milhões de euros, acabando por ser arrematado por mais 20 mil euros.
Na primeira hasta pública, a Câmara tinha conseguido alienar seis lotes, encaixando 2,3 milhões de euros. Esse montante, juntando aos cerca de 2,5 milhões ontem arrecadados, somam um total de 4,8 milhões de euros, que, segundo a Câmara liderada por Ribau Esteves, são “um importante contributo para a manutenção da estabilidade financeira da Autarquia, o aumento da oferta e o reequilíbrio do mercado, a promoção da economia local e a renovação urbana da cidade, com mais investimento privado”.
Terrenos das Quintãs sem interessados
Relativamente aos 25 terrenos das Quintãs – que tinham preços base de licitação entre os 24 900 e os 39 600 euros, tendo sido juntos num mesmo lote na segunda hasta pública –, continuou a não haver interessados. A Câmara diz que “vai agora proceder a uma nova análise, com objetivo de tomar uma decisão sobre a matéria nas próximas semanas”.