<p>As equipas de socorro continuam hoje, terça-feira, as operações para retirar o entulho e água dos parques de estacionamento de três centros comerciais do Funchal, onde poderão estar vítimas do temporal na Madeira, que provocou pelo menos 42 mortos. À rádio TSF, uma testemunha ocular garantiu ter visto, segunda-feira, seis corpos a serem retirados do parque e a serem colocados num carro da polícia. A administração do centro desmente.</p>
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O esvaziamento das caves que servem de parque de estacionamento dos centros comerciais Anadia, Oudinot e Dolce Vita é uma operação que envolve bombeiros, equipas cinotécnicas e de mergulhadores da Marinha.
Os trabalhos de remoção de entulhos e pedras de estradas continuam também na baixa do Funchal e nos concelhos da Ribeira Brava e Ponta do Sol.
As máquinas realizam trabalhos de recuperação de modo a repor a normalidade, designadamente no que diz respeito às acessibilidades na baixa da cidade do Funchal e no concelho da Ribeira Brava, onde persistem dificuldades de acesso aos sítios da Serra de Água, da Furna, da Murteira e do Pomar da Rocha.
Por decisão do Governo Regional, continua hoje a tolerância de ponto nos serviços públicos e mantém-se o encerramento de escolas nos concelhos do Funchal, Ribeira Brava e de Câmara de Lobos.
Três dias depois do temporal que assolou a Madeira, as condições meteorológicas melhoraram, com vento fraco e sem chuva, fatores que poderão ajudar na celeridade da operação de limpeza das consequências do temporal de sábado.
O temporal causou, oficialmente, 42 mortos, 32 desaparecidos, 370 desalojados e 120 feridos, dos quais 18 ainda se encontram internados.
O ministro da Economia, José Vieira da Silva, desloca-se hoje à Madeira para tratar de uma linha de crédito para os comerciantes atingidos pela catástrofe.