Na década de 90, decidiram trocar as redes de pesca pelas pás de trolha e andaram na construção civil. A crise trocou-lhes as voltas. A arte xávega volta, agora, a ser sustento para 17 famílias de Espinho.
Corpo do artigo
António Figueiredo trabalha na indústria farmacêutica. A mulher, Manuela, está desempregada. Conhecido por ser um dos campeões de voleibol do Sporting Clube de Espinho, António decidiu investir 100 mil euros e ficar com uma das três companhas que ainda resistem no bairro piscatório, em Silvalde, Espinho. O "Viking", 9,5 metros de comprimento e 2,5 de largura, esperava-o. Com um problema: precisa de um motor mais rápido, exige a Direção-Geral das Pescas que, há um mês, pendura um averbamento por uma assinatura. Com o barco em terra, 17 famílias continuam a ter como sustento a pesca do robalo, feita em barcos pequenos e com safra escassa.
Ler mais na versão e-paper ou na edição impressa