Unidade de cuidados continuados de Resende assegura serviços mínimos após caso positivo
A Unidade de Cuidados Continuados de Resende mantém serviços mínimos depois da confirmação do caso de Covid-19 de uma utente de 94 anos.
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A Direção Geral de Saúde assegura despiste apenas aos utentes sintomáticos, mas a direção da santa casa fará testes aos assintomáticos e colaboradores.
Deu positivo o teste ao Covid-19 a uma mulher de 94 anos, utente na Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração da Misericórdia de Resende. A mulher tinha sido encaminhada para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa na passada sexta-feira com sintomas de febre e deficiência respiratória onde foi confirmada a infeção. É a primeira no concelho de Resende.
Estão em quarentena os 32 colaboradores da Unidade de Cuidados Continuados, que ainda assim assegura os serviços mínimos em funcionamento.
O presidente da câmara de Resende, Garcez Trindade, garante que "estão todos a tomar as providencias para minimizar todas as consequências". O autarca diz estar em contacto permanente com a Direção Geral de Saúde, e as últimas indicações que teve por parte do delegado regional foram as de que ao longo da manhã de segunda feira, serão feitos testes de despistagem aos restantes 14 utentes, mas apenas aos " que estejam sintomáticos". Embora seja essa a garantia da DGS o autarca explica que "a direção da Santa Casa irá assegurar despistagem aos restantes utentes, colaboradores e também a uma outra valência de 10 acamados". .
O provedor, Jaime Alves, diz que é imperioso que a despistagem se faça a todos, até porque "é a única garantia que temos de minorar toda esta problemática".
Jaime Alves afirma que o mais importante "é conseguir manter o circulo mais apertado de forma que o número de contagiados seja o menor possível".
Quanto ao funcionamento de toda a instituição, o provedor garante que "só se tem conseguido manter mediante os elevados níveis de profissionalismo e dedicação e sacrifício dos nossos trabalhadores".