O acesso público a uma urbanização de Braga, incluindo a saída de emergência do Infantário da Ponte Pedrinha, está cortado com redes e blocos de pedra desde quarta-feira. O terreno, ocupado com passagens públicas, será privado e o dono decidiu vedá-lo. Durante a manhã desta quinta-feira, foram colocadas mais vedações.
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A Câmara de Braga está a analisar o processo, que resulta de um loteamento feito em 1993, e reserva uma posição para hoje. O problema remonta a outubro de 2023, quando o empresário Manuel Azevedo comprou um lote do terreno com uma pequena capacidade construtiva através de um leilão bancário, na zona da Ponte Pedrinha, em Lomar, Braga. Surpreendido pela vedação do espaço, o vereador do Urbanismo, João Rodrigues, confirma que parte do terreno é privado. Os serviços municipais estão a analisar o histórico do loteamento, para que o Município possa ter uma posição fundamentada.
No entanto, na tarde de quarta-feira, os ânimos subiram de tom quando a zona envolvente à Rua Manuel Ferreira de Araújo, em Lomar, foi vedada com redes e blocos de pedras, tendo sido colocados cartazes onde se lê "propriedade privada, não entrar". Os conflitos só foram sanados pela PSP e pela Polícia Municipal.