Teresa Colaço e Ana Sanchez, candidatas de edições anteriores do Masterchef, contam como participação foi essencial para as suas carreiras.
Corpo do artigo
O Masterchef Portugal estreia-se na noite deste sábado, na RTP1, com os chefs Noélia Jerónimo, Diogo Torres e Miguel Rocha Vieira a avaliarem os concorrentes. São 50 numa primeira fase, até serem escolhidos 15 finalistas para a cozinha.
Teresa Colaço e Ana Sanchez são duas caras de anteriores edições. A primeira venceu em 2021 e a segunda ficou em segundo lugar no ano passado. Ambas reconhecem o impulso que tiveram nas suas carreiras.
Teresa faz consultorias, desenvolve produtos para vender, escreveu um livro chamado “Sweet” e tem novidades: “Fui convidada para ser jurada do Masterchef Júnior que será um dos pontos altos do meu percurso para o ano”.
Já Ana lançou-se no mundo das especiarias. “Faço o desenvolvimento comercial da minha marca de especiarias, a Milastas, e o programa trouxe-me conhecimento, a nível de conteúdos comerciais dedicado a marcas, e recebo convites para estar em restaurantes”, conta.
Lançamento
As chefs valorizam a participação no programa. “Foi uma ótima rampa de lançamento. É um dos formatos em televisão que muda realmente vidas! Mas é preciso trabalhar muito e não deixar fugir nenhuma oportunidade”, lembra Teresa.
Ana concorda: “Trouxe-me a experiência no Basque Culinária Center [escola espanhola] e tudo o que se seguiu na minha carreira. Sem o programa isto não teria sido possível”.
Chef privado
Rúben Silva venceu em 2019 e não tem dúvidas que ganhou “ferramentas e visibilidade para mudar a sua vida. “Trabalhava há muitos anos na área, mas na parte de sala, e depois mudei completamente para a cozinha”, recorda.
Acresce ainda o serviço de “chef privado de grandes famílias portuguesas”. Não revela quais, “por sigilo”, mas, no verão, os filhos do treinador Sérgio Conceição mostraram-no em ação na casa que têm Algarve.
Rúben tem também lançou a marca de molhos picantes Rufia e é formador na Escola de Hotelaria de Viana. Do programa, garante que saem “bons amadores, só que não é suficiente para o mundo do trabalho”.
O que diz o júri
"O que vai acontecer sempre é que se não tiver sabor não passa, é o que digo na minha cozinha: ‘sabor, sabor!’, com ou sem técnica”, conta a “chef” Noélia Jerónimo, jurada desta edição.
Diogo Torres já tem uma opinião formada: “Há boa cozinha, bons sabores e uma química muito forte entre os jurados. Os candidatos que têm aparecido são pessoas que vêm com boas energias”. E deixa uma recado: "A pressão existe, mas queremos mostrar a realidade aos aspirantes”.
Miguel Rocha Vieira valoriza a evolução do programa. “Houve uma evolução abismal dos concorrentes. Não me lembro de um casting no qual tenhamos comido tão bem”.