Sean “Diddy” Combs volta a ser alvo de acusações, desta vez por um trabalhador que já avançou com processo para tribunal. Advogado do visado diz que é mentira e que tem provas disso.
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Depois de cinco mulheres o terem acusado de agressão sexual, entre as quais a antiga namorada, Cassie Ventura, o rapper Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, está a ser novamente apontado, desta vez pelo produtor Rodney “Lil Rod” Jones, como autor de assédio sexual e ameaças.
Segundo a revista “People”, Jones trabalhou para o artista como videógrafo e produtor durante um ano, tendo produzido nove músicas para o álbum “Love”, entre setembro de 2022 e novembro de 2023. Nessa altura, o rapper terá assediado, drogado e ameaçado o queixoso.
Combs é acusado de ter tocado nos órgãos genitais do produtor e de andar nu à sua frente, tendo, ainda segundo aquela revista, mostrado um vídeo de uma personalidade da música, Stevie J, a ter relações sexuais com um homem e afirmado: "é uma prática normal da indústria musical, olha, até o Stevie J o faz".
O produtor já terá avançado, esta segunda-feira, para tribunal, com o advogado do rapper a negar as acusações e a garantir que tem provas “da mentira”.
Alegada violação
Em dezembro passado, Sean “Diddy” Combs foi acusado de agressão sexual por uma mulher, depois de três outras também o terem feito, incluindo a sua ex-namorada.
No processo, revelado pela “People”, a vítima envolve, para além do rapper, o ex-presidente da Bad Boy Entertainment, Harve Pierre, e um terceiro indivíduo que não foi identificado, nas acusações dos crimes de tráfico sexual e de violação coletiva, que ocorreram quando a mulher tinha 17 anos.
Segundo relatou, terá sido Harve Pierre a abordar a queixosa no Michigan e convencido a entrar num jato particular com Combs e outro homem, para voarem até ao estúdio do rapper em Nova Iorque.
"Conforme alegado na denúncia, os réus atacaram uma adolescente vulnerável do ensino secundário como parte de um esquema de tráfico sexual que envolvia o uso de drogas e álcool e o transporte dela num jato particular para a cidade de Nova Iorque, onde ela foi violada coletivamente pelos três réus no estúdio do senhor Combs", disse o advogado, Douglas H. Wigdor, em comunicado citado pela People. "A depravação desses atos abomináveis, de forma não surpreendente, marcou a nossa cliente para o resto da vida".
Combs negou, na altura, as acusações em declarações ao mesmo meio de comunicação. "Basta. Nas últimas semanas fiquei sentado em silêncio e observei pessoas a tentarem assassinar o meu caráter, destruir a minha reputação e o meu legado", disse, acrescentando: "Alegações repugnantes foram feitas contra mim por indivíduos que procuram um pagamento rápido. Deixem-me ser absolutamente claro: não fiz nenhuma das coisas horríveis que estão a ser alegadas. Lutarei pelo meu bom nome, a minha família e pela verdade".
De recordar que, em novembro, a cantora Cassie Ventura, antiga namorada de Combs, levou o rapper a tribunal por crimes de violação, violência doméstica e abuso sexual, tendo, dias depois chegado a acordo.