No próximo domingo, serão revelados os vencedores dos Oscars, que assinam um acordo em como não podem vender a estatueta dourada sem primeiro a oferecerem à Academia pelo valor de 1 dólar (cerca de 95 cêntimos). Feitas em bronze e banhadas a ouro, a produção de cada uma custa, em média, 400 dólares (380 euros).
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Alvo de desejo dos nomeados e da cobiça de colecionadores, os Oscars estão protegidos por uma regra que impede a sua venda sem primeiro passar pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que os atribui. Em 1951, a organização definiu que os premiados têm de assinar um acordo que os obriga a oferecer a estatueta à Academia pelo valor simbólico de 1 dólar (0,95 euros), antes de irem atrás de um novo dono.
Assim, o Oscar pode ser vendido, mas só no caso de a Academia não ficar com ele. Em junho de 2014, a família de Joseph C Wright decidiu leiloar o Oscar que este conquistou, em 1942, com o filme “Namorada”, por mais de 70 mil euros, mas o negócio foi anulado por um tribunal de Los Angeles, EUA, devido à regra da Academia, apesar de o diretor de arte o ter recebido antes dos termos em vigor.
No entanto, em 2003, o mágico David Copperfield pagou 232 mil dólares (cerca de 222 mil euros) pelo Oscar ganho pelo realizador Michael Curtiz em 1940, com o filme "Casablanca".
As estatuetas são feitas em bronze e banhadas a ouro, e a produção de cada uma custa, em média, 400 dólares (380 euros), mas podem chegar a milhares em leilões. Domingo serão conhecidos os vencedores da 97. ª cerimónia nas diversas categorias.