O presidente da Comissão Europeia defendeu, esta terça-feira, em Bruxelas, a necessidade de a Europa ser aberta e democrática, sob pena de falhar, numa intervenção em que defendeu uma "genuína união bancária" europeia.
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"A Europa será aberta e democrática, ou então falhará", disse Durão Barroso, na abertura de uma conferência sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária (UEM), a decorrer na capital belga.
O presidente do executivo comunitário afirmou que a União Europeia "não pode existir sem um debate político democrático verdadeiramente desenvolvido" e salientou que Bruxelas quer colocar "todos os elementos" sobre a mesa.
Durante a sua intervenção, Durão Barroso voltou a defender a necessidade de a UEM ser dotada de uma dimensão social, sublinhando a necessidade de diálogo com os parceiros sociais.
O presidente da Comissão Europeia reiterou ainda que "o euro continua a ser uma moeda credível, estável e forte".
No âmbito do reforço da UEM, Durão Barroso voltou a destacar a importância de constituir a união bancária, referindo que a criação de um supervisor bancário único é o "primeiro elemento para uma genuína união bancária".