Rodeado de fortes medidas de segurança, José Sócrates esteve esta manhã em Ferreira do Alentejo, distrito de Beja, onde presidiu à cerimónia de assinatura do Contrato da Concessão Rodoviária do Baixo Alentejo, tendo à chegada os seus assessores feito saber à comunicação social presente que “o Primeiro-ministro não fala”.
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No final, ainda dentro da tenda, Sócrates foi confrontado com as notícias publicadas este sábado pelo semanário “Sol”, mas eram os seus assessores que repetiam a mesma mensagem: “não há declarações”.
Apesar de se considerar “alvo de uma campanha da comunicação social para o derrotar”, o Primeiro-ministro começou por dizer, à saída da tenda, que não tinha “mais nada a acrescentar ao que já disse”, sendo encaminhando para a sua viatura, que se encontrava a pouco mais de 5 metros do local de onde saíra.
Ao entrar para o carro, José Sócrates não aguentou a grande pressão dos jornalistas e afirmou estar “preparado para resistir a todas as ignomínias de uma campanha feita contra mim e a minha família”, disse.
Mas à chegada José Sócrates já tinha sido confrontado por uma criança que se lhe dirigiu directamente, perguntando-lhe: “quando é que chegam os Magalhães a Ferreira do Alentejo”, o que mereceu um embaraçoso “hão-de chegar” por parte do Primeiro-ministro.