O presidente da Fundação Oriente afirmou que este organismo não recebe qualquer apoio financeiro público português, por isso vai pedir esclarecimentos ao Governo sobre cortes a fundações anunciados esta terça-feira.
Corpo do artigo
Na Resolução de Conselho de Ministros publicada em Diário da República, o Governo revela que irá cessar o apoio financeiro público total à Fundação Oriente.
"Não percebo porque é que essa informação foi divulgada, quando não recebemos qualquer subsídio do Estado. Entre 2008 e 2010 recebemos um montante para lançar atividades no Museu do Oriente, e foi com verbas comunitárias do POC [Plano Operacional de Cultura]", explicou Carlos Monjardino.
O presidente da fundação indicou ainda nos últimos anos foram ainda estabelecidas parcerias com o Instituto do Emprego e Formação Profissional para a realização de estágios profissionais naquele museu.
Carlos Monjardino garantiu que a avaliação feita pelo Governo tinha erros e que a decisão "não significa nada" para a Fundação Oriente, mas que a administração irá pedir esclarecimentos - "que sejam públicos".
De acordo com a página oficial na Internet, a Fundação Oriente foi criada em 1988 pela Sociedade de Turismo e Diversões de Macau e chegou a ter um contrato, até meados dos anos 1990, em que recebia rendimentos da exploração do jogo no território de Macau.