Ex-director de informação da TVI afirmou hoje, quinta-feira, perante a comissão parlamentar de Ética, não dispor de factos que comprovem a interferência directa do Governo na suspensão do “Jornal Nacional de 6ª”.
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A suspensão do “Jornal Nacional de 6ª” foi decidida pela administração do canal em Setembro do ano passado. João Maia Abreu disse ter entendido as críticas públicas de José Sócrates ao programa como “uma forma de pressão”.
“Percebi que o ‘Jornal Nacional de 6ª’ tinha de acabar, porque era incómodo. Associei a decisão às declarações do primeiro-ministro. Não podia deixar de o fazer”, sustentou João Maia Abreu, que se demitiu de funções quando a emissão do programa, liderado por Manuela Moura Guedes, foi interrompida.