O líder do CDS-PP esteve, esta sexta-feira, reunido com os deputados democratas-cristãos para debater o Orçamento do Estado para 2013. Paulo Portas reiterou a aprovação da proposta, dizendo que o "Orçamento que as circunstâncias permitem" é preferível a uma crise política.
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A reunião entre Paulo Portas, líder do CDS-PP e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, com os deputados democratas cristãos, na Assembleia da República, demorou mais de três horas e teve como tema central a proposta de Orçamento do Estado para 2013.
No final do encontro, numa declaração aos jornalistas, Paulo Portas reiterou a aprovação do documento por parte do CDS, reconhecendo que "a situação do país é complexa".
"O Governo é um só" mas "a coligação tem dois partidos", sublinhou, considerando "normais" as declarações e críticas recentes em torno das alterações à TSU, IMI e IRS.
Paulo Portas defendeu ainda que este "é o Orçamento que as circunstâncias permitem" e que é preferível a sua aprovação a criar uma crise política.
Este "dever de responsabilidade pela estabilidade" que tem o CDS por ser a terceira força política do país, destacou o líder democrata-cristão, estende-se "a todos os partidos do arco da governabilidade", apontou, numa referência ao Partido Socialista.