O líder do PS disse que está a cumprir o seu dever institucional ao aceitar o convite do primeiro-ministro para uma reunião, mas escusou-se a fazer qualquer antevisão do encontro, que se realiza, esta segunda-feira, ao fim da tarde.
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"O senhor primeiro-ministro convidou-me para uma reunião e eu cumpro o meu dever institucional que é o de aceitar essa reunião no quadro de uma democracia madura, como é a democracia portuguesa", afirmou o secretário-geral socialista, António José Seguro, que falava os jornalistas no final de um encontro com o presidente da República, com vista à marcação da data das eleições europeias, que se deverão realizar a 25 de maio.
Escusando-se a fazer mais comentários, António José Seguro remeteu mais declarações para o final do encontro com o chefe do executivo, Pedro Passos Coelho.
A audiência entre Passos Coelho e António José Seguro, marcada para as 18.45 horas, surge na sequência do convite do primeiro-ministro ao líder do PS para analisar em conjunto o processo de conclusão do programa de assistência financeira e para a construção de uma "estratégia de médio prazo".
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, enviou sexta-feira uma carta a António José Seguro, divulgada no domingo, em que o convida para se reunirem e analisarem "em conjunto o processo de conclusão do programa de assistência financeira" e para a construção de uma "estratégia de médio prazo".
PS defende campanha de sensibilização
O líder do PS defendeu a realização de uma campanha de sensibilização e esclarecimento sobre as eleições europeias, ato eleitoral em que há tradicionalmente um elevado nível de abstenção.
"O país, o Estado português devem fazer o que lhes compete para esclarecerem os portugueses da importância destas eleições e para os informar e esclarecer que há eleições no dia 25 de maio", afirmou o líder socialista, em declarações no Palácio de Belém.